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Secretaria de Saúde instala ‘Sala de Situação’ para coordenar as ações das equipes nos atendimentos aos abrigados

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promove diariamente uma reunião com as instituições que atuam na cidade em apoio às ações realizadas e coordenadas pelas secretarias municipais. O secretário de Saúde, Marcus Curvelo lidera os encontros que acontecem com com representantes do Ministério da Saúde (MS), da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Secretaria Estadual de Saúde do estado do Rio de Janeiro, equipes da Vigilância em Saúde e Atenção Básica do município para definir as ações que devem ser priorizadas no atendimento à população.

“Esses encontros serão frequentes para traçar as ações que vamos priorizar para buscar soluções rápidas aos problemas que acabam surgindo. Estamos em uma situação de crise e as respostas precisam ser imediatas”, pontua o secretário.

Covid-19 nos abrigos
Todos os casos suspeitos de covid-19 estão sendo testados. Uma equipe de enfermeiros atua nas unidades para orientação e detecção de possíveis infectados. Ao positivar, as pessoas são realocadas para isolamento. “Temos testes em estoque na secretaria e o Ministério da Saúde sinalizou que vai enviar mais dois mil para uso nos abrigos”, explica Claudia Respeita, superintendente da Atenção Básica municipal.

Pediculose nos abrigos
Os casos de pediculose (piolho) estão sendo tratados e acompanhados pelas esquipes da Vigilância em Saúde. Segundo a representante da Atenção Básica, é comum o surgimento de infestação por piolho em locais de intenso convívio e citou como exemplo a volta às aulas. “Toda a equipe gestora das unidades recebem orientações para os casos de piolhos que podem acontecer no ambiente escolar. É importante dizer que no retorno às aulas é comum o registro de casos de piolho”, reforça a secretária de Educação, Adriana De Paula.

Terapia em grupo
Visando o impacto emocional que um trauma causa em situações de tragédia, a SMS elaborou um cronograma de atendimento psicológico nos abrigos, rodas de terapia são realizadas para identificação desses traumas e encaminhamento para tratamento. “Mapeamos o que chamamos de “áreas quentes” nos abrigos e estamos atuando pontualmente buscando o entendimento de cada necessidade”, explica Cláudia.

Visita aos abrigos
Diariamente as equipes se organizam para percorrer os abrigos e identificar as demandas de cada um dos pontos com relação a saúde. As equipes estão aptas para atendimento médico, atendimento de emergência pelo SAMU, testagem de covid, entre outras necessidades. “Estamos atentos e atuantes nos abrigos para atender a todos. É importante que os abrigados saibam que terão acesso aos serviços da Saúde, mas que esses pontos são seus lares temporariamente. É preciso que nos ajudem a cuidar do local, manter a limpeza e os cuidados com suas famílias”, reforça Curvelo.

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